Os
presidentes do PPS, Roberto Freire, e do PSB, Carlos Siqueira, anunciaram na
tarde desta quarta (29) o início do processo de fusão dos dois partidos. Nome,
estatuto, programa e manifesto do novo partido ainda estão em discussão, mas o
objetivo das lideranças das duas legendas é que o processo de fusão seja
concluído dentro de 45 a 50 dias, até o começo de junho.
Segundo estimativas de Carlos Siqueira, o novo partido terá a quarta bancada na Câmara, com 43 deputados (11 do PPS e 32 do PSB) e nove senadores. “Nós (PSB) temos seis, o PPS tem um, e vamos chegar a nove com a vinda de Martha (Suplicy, que anunciou a saída do PT) e da Lúcia Vânia (de saída do PSDB)”, contabilizou ele. Para Freire, a fusão “altera o quadro político” do país. Siqueira também garantiu que Martha terá a vaga do partido para concorrer à prefeitura de São Paulo, em 2016.
Segundo estimativas de Carlos Siqueira, o novo partido terá a quarta bancada na Câmara, com 43 deputados (11 do PPS e 32 do PSB) e nove senadores. “Nós (PSB) temos seis, o PPS tem um, e vamos chegar a nove com a vinda de Martha (Suplicy, que anunciou a saída do PT) e da Lúcia Vânia (de saída do PSDB)”, contabilizou ele. Para Freire, a fusão “altera o quadro político” do país. Siqueira também garantiu que Martha terá a vaga do partido para concorrer à prefeitura de São Paulo, em 2016.
PPS e PSB
também anunciaram que trabalharão para derrubar o veto da presidente Dilma ao
projeto que dificulta a fusão de partidos, que deve ser apreciado pelo
Congresso na próxima terça. Caso o veto de Dilma seja derrubado, parlamentares
poderão migrar para a nova legenda sem perder o mandato - hoje, a lei da
fidelidade partidária determina que os mandatos pertencem aos partidos, e não
às pessoas. “Esses 43 (deputados) são só o piso. Tenho certeza de que vamos ter
mais gente entrando no novo partido que saindo”, disse o deputado Júlio Delgado
(PSB-MG).
As
definições de nomes, estatutos e do número da nova legenda na urna devem
ocorrer ao longo das próximas semanas. Uma fonte no PSB diz que, na prática, o
PPS está sendo “incorporado” pelo PSB, e que a tendência é a manutenção do nome
e do número do partido de Eduardo Campos. “Eles sugeriram que o nome mudasse
para PS, de “Partido Socialista”, mas acho difícil”, completou o parlamentar.
A
manutenção da sigla foi defendida por Siqueira. “Estamos tratando de propostas,
e o fato de ser menor (o PPS) não significa subordinação. A Executiva do PSB
propõe a manutenção do nome acrescentando o 40 (...). É uma marca que, desde
1985, quando o partido foi refundado, nós nunca tivemos de uma eleição para
outra um decréscimo, só crescimento. É uma marca que tem dado certo, que é
conhecida, e eu acho que não se deve mudar marca que está dando certo. Mas o
essencial são as ideias”, disse Siqueira. (O Imparcial)
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