Uma moradora do
povoado Peri de Baixo, em Bacabeira, entrou em contato com o titular do blog
Bacabeira em Foco para denunciar o Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transporte – DNIT, por sofrer ameaças e por terem derrubado um imóvel de sua
propriedade sem ter recebido indenização e nem mesmo notificação.
Deyva Lima é
empresária e contou ter sido destratada por um representante do órgão
responsável pela obra de duplicação da BR-135. Segundo ela, um homem que
responde pelo nome de Otávio teria ordenado a derrubada de um club de festa de
propriedade de sua família sem sua autorização. Quando chegou no local da
destruição, ela disse que sofreu outra ameaça, e desta vez, de que seu outro
imóvel, o de material de construções que fica fora da área em construção pelo
DNIT, também seria demolido assim como o club.
O JP Club é um patrimônio
de herança de seu pai, o já falecido Piauí, e foi demolido nesta quarta-feira
(29).
Deyva entrou na
justiça contra o DNIT e aguarda o despacho judicial contra a prática do órgão
federal. A empresária contou ainda que recebeu a notificação de desocupação de
seu outro imóvel, aquele que citamos acima. A notificação, datada no dia 13 de
abril, estipulou o prazo de 15 dias para ela deixa a área sem ter recebido nem
um centavo de indenização pelo DNIT.
O povoado de Peri
de Baixo não é mais o mesmo desde que iniciarão as obras de duplicação da BR. O
bairro agora parece mais um cemitério. Todas as casas que ficavam às margens da
rodovia foram demolidas, com exceção a dos vice-prefeitos de Icatu e Bacabeira,
Araújo e Arrumadinho, respectivamente.
Revoltados com o
DNIT, a população de Peri de Baixo está programando uma manifestação pacífica na
manhã desta sexta-feira (01), em pleno feriado nacional, para reivindicar seus
direitos.
Informações e vídeos
podem ser enviados ao Blog Bacabeira em Foco através do e-mail:bacabeiraemfoco@hotmail.com ou
pelo WhatSapp (98) 9-9965-0206
Se a edificacao estava a menos de 35 metros do eixo central da pista, O DNIT ainda ta fazendo é muito em indenizar. Porque nem isso poderiam fazer nesses casos. A lei é cristalina nesse ponto: a área de 35 metros a partir da linha que divide a pista ao meio é de propriedade da União, e a constituição proibe veementemente usucapiao de areas públicas. o que acontece é que como a fiscalização é quase inexistente os moradores invadem as faixas de domínio, constroem, mesmo sabendo da proibição, e depois querem ressarcimento. Se fosse pra aplicar a lei ao pé da letra, tirava a medida dos 35 metros e quem invadiu não receberia nada.
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