Uma comissão formada pelos
vereadores Léo Cavalcante (PTB), Jardson Rocha (PP), Preto do Raça (PP), Sandro
Marinho (PSD), Josias Santos (PMDB), Carlos do Remédio (PTC) e Luis Carlos,
Kiko (PP), vistoriaram nesta terça-feira (27), algumas escolas e postos de
saúde recém-reformados pela prefeitura de Rosário.
As escolas e postos de
saúde dos povoados Itamirim, São Simão e Sede receberam a visita da comissão da
câmara de vereadores que buscavam ver de perto as obras de reformas promovidas
pela gestão rosariense.
A escola de Itamirim foi
reformada (pintura) e construída mais uma sala de aula e uma cozinha. Porém, a
pintura é de qualidade questionável. Ou seja, muito ruim. A obra custou aos
cofres públicos a bagatela de R$ 89.233,30 (Oitenta e nove mil, duzentos e
trinta e três reais e trinta centavos).
Já no posto de Saúde do
mesmo povoado, além de estar fechado, ainda encontra-se em reforma (inacabado).
A placa da obra não estava no local para vermos o valor da reforma do prédio,
mas, calcula-se em um valor alto para uma obra tão pequena.
Na escola do povoado São
Simão não foi diferente. Pinturas nas paredes, aumento do muro de proteção e o
conserto no teto foram as aplicações da prefeitura de Rosário. Não conseguimos
encontrar a placa indicativa da obra onde mostram os valores, mas os vereadores
estimam um custeio alto.
Já o posto de saúde
encontra-se com a estrutura regular, mas a falta de água é a preocupação dos
pacientes e funcionários. Segundo eles, falta água todos os dias. A prefeitura
também realizou pinturas e construiu uma enfermaria com banheiro e recepção,
além de colocação de foro PVC em todo o prédio. Estipula-se que o valor da obra
tenha chegado à casa de R$ 104.000,00 (Cento e quatro mil reais).
Na escola Coelhinho, no
centro da cidade, foi colocado forro, construído um banheiro e pintura nas
paredes. O ponto negativo da reforma foram os maus acabamentos, além de buracos
no teto da escola. Segundo uma funcionária, quando chove alaga tudo dentro da
escolinha. Valor da reforma, segundo a funcionária, foi mais de R$ 22.000,00
(Vinte e dois mil reais).
Na Escola Pica-Pau,
antigo CSU, foram colocados pisos e forro em todas as salas, e recebeu pinturas
nas paredes. A obra custou mais de R$ 96.000,00 (Noventa e seis mil reais) aos
cofres públicos.
Um fato curioso é que
todos os bebedouros estavam com problemas. Uns sem o filtro e outros sem
funcionar. A escola Coelhinho, por exemplo, o bebedouro está funcionando sem o
filtro, colocando em risco a saúde das crianças que ali estudam.
Para os vereadores, a
qualidade nas reformas das escolas e postos de saúde não condizem com o valor
gasto nas obras realizadas. Pelo menos as pinturas são de qualidade
questionável. Os vereadores suspeitam de que as obras foram superfaturadas, e
prometem rigor na fiscalização das aplicações dos recursos públicos.
A comissão de vereadores
que realizaram a vistoria nas reformas dos prédios do município deverão
elaborar um relatório prévio e encaminhar às respectivas secretarias, no
sentido que tomem conhecimento dos problemas encontrados e/ou detectados após
reformas.