Encerrados os funerais de
Eduardo Campos, a cúpula do PSB tentará acelerar o processo de escolha do
candidato a vice de Marina Silva na disputa presidencial em uma reunião marcada
para a noite desta terça-feira (19), logo após a missa de sétimo dia do ex-governador de Pernambuco, que será realizada na
Catedral de Brasília.
O encontro, confirmado pelo
deputado Júlio Delgado (PSB-MG) e por um integrante do diretório nacional que
não quis se identificar, terá o objetivo de antecipar a definição do nome do
vice, para que a legenda possa anunciá-lo na quarta-feira (20), ao lado da
indicação oficial de Marina para a cabeça de chapa. "Queremos buscar um
nome por consenso já na terça, para chegar com a indicação definida na reunião
da quarta-feira.
Os dirigentes do PSB
estabeleceram que o vice, necessariamente, terá de ser um nome filiado ao
partido, com fortes ligações com Campos e que desfrute da extrema confiança da
cúpula. Até o momento, um dos nomes mais citados pelos socialistas para a vaga
é o do líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS). Porém, também estão cotados os
deputados Júlio Delgado (MG) e Luiza Erundina (SP), além do ex-deputado
Maurício Rands (PE).
Renata
Campos
A viúva do ex-governador
Pernambucano, Renata Campos, também é citada como uma possível indicação para a
vaga. Ela, no entanto, ainda não comentou se aceitaria disputar a eleição
presidencial ao lado de Marina.
Renata se reuniu nesta
segunda-feira com dirigentes do diretório do PSB em Pernambuco para tratar
sobre os cenários políticos nacional e local. Segundo o irmão de Campos, o
advogado Antônio Campos, sua cunhada"resiste" à ideia de ser
candidata a vice na
eventual chapa encabeçada por Marina.
Ex-governador de Sergipe, o
senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) disse que é importante considerar a
opinião da viúva e da regional pernambucana do PSB, estado onde a candidatura
de Campos teve início. O comitê local e a opinião de Renata, segundo o parlamentar,
serão “fundamentais para a indicação do vice”.
Na avaliação de Valadares, o
nome do gaúcho Beto Albuquerque é “muito bem visto”, mas deixaria de contemplar
o estado de origem do ex-governador. O senador perdeu um sobrinho no mesmo
acidente aéreo que tirou a vida de Campos, o assessor Pedro Valadares,
ex-deputado federal por Sergipe.
“Cogitou-se o nome da Renata
Campos, mas não sei até que ponto ela vai aceitar. Ela não aceitando, fora de
Pernambuco, o nome mais mencionado é Beto Albuquerque, que é líder da Câmara e
tem uma identidade orgânica com o PSB de muitos anos. Então ele seria um nome
excelente para ser um companheiro de chapa de Marina”, declarou o senador sergipano.
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