Parlamentares
do Solidariedade e do PCdoB ingressaram no Tribunal Superior Eleitoral - TSE com dois recursos ordinários de impugnação contra a candidatura de Edinho
Lobão (PMDB) a governador do Maranhão.
Os
deputados sustentam que o candidato apoiado pelo grupo Sarney
não reúne condições necessárias para disputar as eleições deste ano,
baseados nas Lei da Ficha Limpa e no fato do suplente de senador do
ministro Edison Lobão ainda manter um vínculo contratual com o governo
Roseana Sarney, sem o devido afastamento exigido pela legislação
eleitoral.
Em
seu pedido, o deputado federal Simplício Araújo alega que “o impugnado
continua a exercer cargo ou função de direção, administração ou representação
em empresa que mantém contrato com o Estado do Maranhão dentro do período de
seis meses da eleição, o que por lei é vedado”.
O
peemedebista é proprietário de um edifício residencial situado no
bairro do Turú, alugado por R$ 30 mil mensais ao governo do Maranhão para
servir como uma clínica para o tratamento de pacientes
portadores de câncer. O local, no entanto, continua abandonado e não
existe qualquer previsão para o início das operações, apesar da Secretaria
de Saúde do Maranhão já ter pago cerca de R$ 150 mil à Difusora Incorporação.
Líder
da oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão, Rubens Pereira Junior
argumenta que Edinho Lobão está enquadrado na Lei da Ficha
Limpa, em razão da sua condenação dele a 04 (quatro) meses de
detenção por fraudar a concessão de uma retransmissora da TV Difusora em São
Mateus.
Os recursos pela impugnação de Edinho Lobão devem
ser julgados pelo pleno do TSE somente no mês de setembro. Até lá, ele
continuará sub-judice, correndo o risco de ter o
registro de candidatura indeferido e ser substituído como o cabeça de
chapa da coligação Pra Frente, Maranhão.
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