Pai do
candidato ao Governo do Maranhão pelo Clã Sarney, Edison Lobão Filho, o Edinho
(PMDB), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, deu uma alavancada pra lá
de enérgica na campanha dos candidatos da oposição e principais adversários de
Edinho nestas eleições, o candidato pelo PCdoB, Flávio Dino, e o candidato pelo
PSOL, Antonio Pedrosa.
Vinculada à Pasta comandada por Lobão, a diretoria da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) homologou, em reunião pública realizada nesta
terça-feira (26), o reajuste tarifário da Companhia Energética do Maranhão
(Cemar).
O
reajuste é um instrumento previsto no contrato de concessão para manter
atualizado o valor das tarifas, frente à variação da inflação e do repasse
integral do custo de energia aos consumidores.
Para os
consumidores residenciais, o reajuste será de 24,12%, já a classe industrial sofrerá
reajuste de 24,16%, sendo que o reajuste médio geral ficou em 24,11%. Os novos
valores serão aplicados a partir de 28 de agosto para mais de 2 milhões de
unidades consumidoras. O valor para os industriais depende do nível de tensão
do atendimento (A4, A3a, A3 ou A2), sendo este o valor médio para os
consumidores atendidos em alta tensão
Para
calcular o valor do reajuste estabelecido para a tarifa, a Aneel leva em
consideração a parte da tarifa que efetivamente fica com a concessionária, para
operar manter e realizar os investimentos necessários à melhoria e expansão do
sistema. Esta parcela foi corrigida em 1,62%.
A segunda
parte do reajuste é referente à parte da tarifa que contempla os custos com
compra de energia junto aos geradores, os custos com a transmissão da energia e
o valor dos encargos setoriais. Dentre estes itens, a despesa junto aos
geradores é a que apresenta maior crescimento e tem elevado peso na tarifa –
assim, a maior parte do valor do reajuste se dá por conta do aumento expressivo
dos custos de aquisição de energia. Vale ressaltar que os custos que compõem
esta parte da tarifa são estabelecidos conforme as regras do setor e devem ser
repassados integralmente aos consumidores.
É
importante ressaltar que dos 24,12%do reajuste autorizado pela ANEEL, apenas
1,62% correspondem à parte que fica com a Cemar e o restante 22,50%, refere-se
às despesas de pagamento de energia, transporte e encargos setoriais.
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