O Departamento de
Infraestrutura de transporte – DNIT está desrespeitando o direito à moradia e
sossego quando estão aterrando as casas dos moradores que habitam as margens da
BR-135, na área onde está acontecendo a duplicação da rodovia federal, em
Bacabeira.
Pelas fotos tiradas pela
comissão representativa das famílias atingidas pela duplicação, nota-se que o
caso é mais sério do que imaginamos. O aterro feito pelo consórcio
Serveng/Aterpa, empresas responsáveis pela duplicação da BR-135, no trecho entre
campo de perizes e Bacabeira, está quase topando no teto das casas.
Os moradores do povoado
Peri de Cima são os mais prejudicados pela obra. Sem chegar a um denominador
comum sobre a situação e o futuro das famílias prejudicadas pelo consórcio, o
DNIT nada diz. Não se pronuncia em nada.
Preocupado com o problema, a comissão que representa as famílias acionou
a Secretaria de Assistência Social do município de Bacabeira, e solicitou ainda,
a presença do blog Bacabeira em Foco
e da equipe de reportagem da VTV, afiliada a Rede Record, para denunciar por
meio da imprensa a situação da família do Sr. Carlos, em Peri de Cima. Com medo
da denúncia, imediatamente, a empresa responsável pela obra se prontificou a
construir uma nova casa à família do senhor Carlos. O que deveria fazer para
todas as famílias que moram na área limítrofe com a obra.
Em um trecho de cerca de 9 km da BR 135 onde existem casas a serem
desapropriadas, o DNIT ainda não resolveu como vai fazer para indenizar as
famílias, se isso for o caso. Os moradores até hoje não sabem de nada, se
deverão sair de suas casas ou não. O mais certo mesmo, é que o consórcio
continua trabalhando na obra e prejudicando a população na marginal da BR.
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