Outra manifestação nesta segunda-feira
(07) na cidade de Presidente Juscelino criou um clima de tumulto. A
manifestação teve inicio na manhã de hoje, onde a população do município, representantes
da sociedade civil organizada continuaram reivindicando pela terceira vez, a
saída da empresa de Mineração Porto da Casca no povoado Tabocas.
Cerca de 60 manifestantes se reuniram cortaram
e atearam fogo na pista de acesso à cidade usando galhos de arvore, pneu e
outros objetos; O ponto escolhido dessa vez foi no povoado conhecido por
Mirinzal, na entrada do município de Presidente Juscelino. Ainda revoltados com
a extração de areia do rio Munim, lideres da organização incentivaram a abertura
de uma valeta de extremidade em ambos os lado da pista.
Para dificulta a entrada e a saída de
moradores, caçambas da empresa e carros que visitavam o município foi feito um
segundo bloqueio, tipo barricada com uma carcaça de um veiculo combi e uma
ambulância abandonada, que obstruirão a vicinal que liga os maiores povoados do
Município.
Para ajudar os manifestantes, um carro
de som e uma caminhonete dava apoio aos protestantes, levando e trazendo
material para queimar e fogos de artifício. Segundo informações, pelo menos um
assessor da prefeitura e um vereador estavam envolvidos na manifestação.
A empresa Porto da Casca, que está
extraindo areia do rio Munim, informou que está instalada de forma legal no
município e de posse de toda documentação legal para extração do produto. A
licença, segundo eles, foram expedida por órgãos competentes. Ainda segundo
informações, empresa estaria mantendo conversa com o prefeito Afonso (PMN) e
teria acertado as formas compensatórias para o município.
Durante a manifestação, a viatura da
policia militar foi acionada para desobstruir a via, e garantir a saída das
caçambas carregadas de areia das jazidas.
Uma pessoa chegou a ser detida pela PM que
teve de usar balas de borracha para evitar apedrejamento nos policiais, viatura
e caçambas da empresa. Insuficiente para confrontar com os manifestantes, a PM
convocou de imediato a presença da tropa de choque para dar apoio na operação. Cerca
de 20 soldados da tropa de choque e 5 viaturas estiveram no local.
Sem êxito, mas com a situação
controlada, a tropa de choque não agiu, ficando de stand by a espera de uma de ordem para intervir, caso houvesse nova
manifestação popular. (Com informações do SSN com edições)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Acesse, comente, compartilhe