O Partido
dos Trabalhadores (PT) divulgou
um texto lamentando a eleição de deputados evangélicos,
militares e ruralistas dizendo que eles se identificam com causas
“reacionárias”.
O texto
também fala sobre as manifestações populares de junho e julho do ano
passado. Para o partido da candidata à reeleição as manifestações
populares que pediam mudanças na política foi minimizada diante das urnas.
“O
crescimento do número de parlamentares identificados com causas reacionárias,
aponta o estudo, é reflexo do clima geral de desqualificação da política”, diz
a nota se referindo à pesquisa do Diap (Departamento Intersindical de
Assessoria Parlamentar) que destacou o aumento de parlamentares
conservadores.
O PT também
lamentou a diminuição do número de deputados que defendem causas sociais como
os direitos LGBT, feministas e outras, além da diminuição do número de
sindicalistas eleitos.
O diretor
do Diap, Antônio Augusto Queiroz, comentou que o aumento da
bancada evangélica e dos deputados conservadores poderá
dificultar o debate sobre a união homoafetiva, a legalização do aborto e a
descriminalização da maconha, assuntos que contam com o apoio do PT.
O deputado
federal Nilmário Miranda (PT-MG), que é vice-presidente da Comissão de Direitos
Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) afirmou, de forma
discriminatória, que a escolha dos eleitores brasileiros reflete o
“apodrecimento” do sistema político nacional.
“O Brasil
vai ter que pensar muito sobre isso, pois houve uma diminuição do embate de
ideias, de programas. Milhões de pessoas se abstiveram de votar, isso está
atrelado à despolitização”, disse ele que considerou a eleição como
“retrocesso”.
PT comenta eleição
de Feliciano e Bolsonaro
Os
deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP) foram os
parlamentares conservadores com mais votos em seus estados. Bolsonaro é
militar, Feliciano é pastor evangélico e se tornaram os grandes inimigos dos progressistas,
por serem contra propostas da causa gay, como o PL 122/2006.
O PT
afirmou em seu site que o deputado do PR ” é defensor da ditadura, da tortura,
da pena de morte, da redução da maioridade penal e contrário ao casamento
homoafetivo” e fez o mesmo com Marco Feliciano afirmando aos seus leitores que
o religioso é “é contra a união entre pessoas do mesmo sexo e chegou a ser
denunciado por declarações racistas feitas pelo Twitter”.
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e vídeos ao Blog Bacabeira em Foco podem ser enviados por
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