G1
O secretário de Energia Elétrica
do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, informou nesta terça-feira
(14) que o país deve economizar R$ 278 milhões com a implantação da 39ª edição
do horário de verão, a partir do dia 19. Moradores do Distrito Federal e de dez
estados deverão permanecer com os relógios adiantados em uma hora até o dia 22
de fevereiro.
A medida vai valer por 126 dias
– cinco a mais do que a média dos últimos 15 anos, afirmou, e uma semana a mais
do que a última edição do horário de verão, que foi do dia 20 de outubro a 16
de fevereiro. A prorrogação ocorreu para evitar que o fim da medida acontecesse
no carnaval.
Na última edição, a economia
de energia foi de R$ 405 milhões. O motivo da queda na economia é que há
uma demanda maior de geração de energia, já que choveu menos, afirmou o
secretário. Ainda assim, ele diz que a medida vale a pena.
Entre os benefícios apontados
pelo ministério está a redução na sobrecarga das linhas de tensão e
transformadores. "Além desses ganhos do sistema elétrico, tem-se ganhos de
lazer e de turismo, já que as pessoas deixam seus trabalhos mais cedo e podem
desfrutar desse período do dia com luz solar", disse o secretário.
Os estados em que o horário
de verão vai vigorar são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul, além do Distrito Federal.
Economia
Ainda segundo o secretário, a expectativa é reduzir em 0,4% o consumo de água nos reservatórios dos estados do Sudeste e do Centro-Oeste, e 1,1%, nos do Sul. Grüdtner afirmou também que a medida vai evitar um gasto de cerca de R$ 4,5 bilhões com a construção de termelétricas no período.
Ainda segundo o secretário, a expectativa é reduzir em 0,4% o consumo de água nos reservatórios dos estados do Sudeste e do Centro-Oeste, e 1,1%, nos do Sul. Grüdtner afirmou também que a medida vai evitar um gasto de cerca de R$ 4,5 bilhões com a construção de termelétricas no período.
Para o período 2014/2015
espera-se uma redução de 1.970 megawatts de demanda (consumo na hora de ponta
de carga) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e em 625 megawatts no subsistema
Sul. Essa economia equivale a pouco menos que o dobro da carga da cidade de
Brasília no horário de pico à noite. No caso do Sul, a redução esperada
equivale a aproximadamente 75% do consumo de Curitiba, também no horário de
pico noturno.
O horário de verão foi
aplicado no Brasil pela primeira vez no verão de 1931/1932. O objetivo é
estimular o uso racional e adequado da energia elétrica. Consequentemente,
segundo o ministério, há aumento da segurança do sistema elétrico e maior
flexibilidade operacional para a realização de manutenções, além de redução da
pressão sobre o meio ambiente e nas tarifas cobradas pelo serviço.
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