A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta
sexta-feira (18) que seu governo pretende por fim à pobreza extrema ainda no
início de 2014, ano de eleições. Em discurso de cima de um palanque em
Teresina, ao lado do governador Wilson Martins (PSB), a presidente disse que
"é óbvio que não vai ser no dia 31 de dezembro de 2014 [fim do
mandato]", mas antes, segundo afirmou.
"Nós vamos acabar com a pobreza extrema, na
maioria dos estados do Brasil, ainda no ano de 2013. E vamos completar esse
processo de tirar da pobreza no início de 2014. É possível e vai ser
feito", disse a presidente, sob aplausos.
Segundo balanço divulgado em novembro pelo
Ministério do Desenvolvimento Social, o governo estimava em 9,8 milhões o
número de pessoas em situação de extrema pobreza, cuja renda é menor que R$ 70
por mês. Em dezembro, com a ampliação do programa Brasil Carinhoso, o número de
miseráveis caiu para cerca de 2,5 milhões, segundo a assessoria da pasta.
Mas ainda faltava identificar e cadastrar cerca de
700 mil famílias, com média de 4 pessoas cada. Com isso, o governo estima que o
número de extremamente pobres esteja hoje em cerca de 5,3 milhões de pessoas.
No início do governo Dilma, eram 19 milhões.
Só no Piauí, que Dilma visitou pela primeira vez
como presidente nesta sexta, 700 mil pessoas deixaram essa condição no ano
passado, disse a presidente. Ela ressaltou a ideia de que "o país só vai
crescer se as pessoas crescerem junto com ele", após se referir ao slogan
do governo federal ("País rico é país sem pobreza").
Para isso, a presidente chamou a atenção dos
prefeitos recém-eleitos para a importância da educação, da construção de
creches e da abertura de vagas em escolas técnicas.
O evento foi dedicado à entrega de 400 apartamentos
financiados com o programa Minha Casa, Minha Vida, além da compra de
retroescavadeiras para 25 municípios da região. As duas ações somam
investimentos de R$ 20,4 milhões.
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