Rosário Notícias - Nesta terça-feira (24) em
Barreirinhas, o Governo do Maranhão, através da equipe da Gerência Regional de
Saúde, sob a gestão do enfermeiro Willame Anceles, participou de uma importante
campanha de conscientização contra a Tuberculose. O evento realizado em casas
de saúde, ruas e no Mercado Central foi considerado um sucesso, envolvendo
diversas equipes de saúde, Câmara de Vereadores, Prefeitura local e a
população.
De
acordo com Willame Anceles, iniciativas semelhantes serão realizadas em outras
cidades da Regional de Rosário que abrange o Baixo Itapecuru, Baixo Munim e
Lençóis Maranhenses. '“Estou muito feliz
com a atitude dos profissionais de saúde que fizeram um belo trabalho e que
servirá de referência na Regional”, destacou Willame que ressaltou também que
este tipo de ação é fundamental para combater a doença, "é de extrema
importância a realização de iniciativas como esta para que a população saiba os
sintomas, diagnóstico e como se dá o tratamento da tuberculose, mas também para
que estejam conscientizados sobre as causas, pois a prevenção é o melhor
remédio", finalizou.
Fica
claro que o governador Flávio Dino (PCdoB) acertou em nomear Willame Anceles
para lhe representar na Regional de Rosário, na pasta que representa a
Secretária Estadual de Saúde. Aliás, Willame já mostra que está bem à vontade e
disposto a fazer um belo trabalho, inclusive caindo em campo e não ficar
somente na cadeira administrando, como acontecia nas outras gestões.
Informações
sobre a tuberculose
A Tuberculose, transmitida pelo Mycobacterium
tuberculosis, o bacilo de Koch, é provavelmente a doença infecto-contagiosa
que mais mortes ocasiona no Brasil. Estima-se, ainda, que mais ou menos 30% da
população mundial estejam infectados, embora nem todos venham a desenvolver a
doença.
Na verdade, as pessoas se comportam como
reservatórios do bacilo, ou seja, convivem com ele porque não conseguem
eliminá-lo ou destruí-lo e, uma vez reativado o foco, passarão a ser
infectantes.
A primoinfecção ocorre quando a pessoa entra em
contato com o bacilo pela primeira vez. Proximidade com pessoas infectadas,
assim como os ambientes fechados e pouco ventilados favorecem o contágio.
O
bacilo de Koch é transmitido nas gotículas eliminadas pela respiração, por
espirros e pela tosse. Para que a primoinfecção ocorra, é necessário que ele
chegue aos alvéolos. Se não alcançar os pulmões,
nada acontece. A partir dos alvéolos, porém, pode invadir a corrente linfática
e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo.
A doença evolui quando a pessoa não consegue
bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está fagocitado e
provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O
pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva.
Como o bacilo destrói a estrutura alveolar,
formam-se cavernas no tecido pulmonar e vasos sanguíneos podem romper-se. Por
isso, na tuberculose pulmonar, é frequente a presença de tosse com eliminação
de catarro, muco e sangue.
Além dos pulmões, a doença pode acometer órgãos
como rins, ossos, meninges, etc.
Sintomas
Tosse por mais de duas semanas, produção de
catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito, falta de apetite e
emagrecimento são os principais sintomas da tuberculose. Nos casos mais
avançados, pode aparecer escarro com sangue. Pessoas com esses sintomas
associados ou isoladamente devem procurar um Posto de Saúde o mais rápido
possível, pois o tratamento é gratuito e deve ser iniciado imediatamente.
Diagnóstico
Leva em consideração os sintomas e é confirmado
pela radiografia do pulmão e análise do catarro. Ajudam a confirmar o diagnóstico
o teste de Mantoux, que consiste na aplicação de tuberculina (extraída da
própria bactéria) debaixo da pele, a broncoscopia e a biópsia pulmonar.
Tratamento
O tratamento é feito com três drogas diferentes:
pirazinamida, isoniazida e rifamicina. Durante dois meses, o paciente toma os
três medicamentos e, a partir do terceiro mês, toma só isoniazida e
rifampicina.
O bacilo da tuberculose cresce fora e dentro da
célula de defesa. Quando está fora, não só se multiplica muito rápido como
adquire resistência também muito depressa. Para impedir seu crescimento e
divisão fora da célula se fazem necessárias as três drogas e o tempo mais
prolongado de tratamento.
Dentro da célula de defesa, ele cresce mais
lentamente e a indicação é usar uma droga que penetra na célula a fim de
bloquear o crescimento da bactéria em seu interior. Por isso, os remédios devem
ser tomados por seis meses. Já se tentou reduzir para quatro meses, mas a taxa
de recidiva foi muito grande.
É fundamental seguir à risca o tratamento. O que se
tentou fazer, e com bons resultados, para facilitar a adesão dos pacientes foi
prescrever doses mais altas para serem tomadas apenas dois dias na semana.
Recomendações
* Não suspenda o uso da medicação antes do prazo
previsto. Se você começar a tomar os remédios e parar no meio do caminho, com
certeza irá selecionar uma colônia de bactérias resistentes aos medicamentos e
ficará mais difícil ser curado;
* Lembre-se de que desnutrição, alcoolismo, uso de
drogas ilícitas e de medicação imunossupressora aumentam o risco de contrair a
doença;
* Familiares e pessoas próximas aos infectados
devem manter certos cuidados básicos como forma de afastar o risco de contágio
durante a fase inicial da doença;
* Portadores do vírus HIV e de doenças como
diabetes, por exemplo, podem desenvolver formas graves de tuberculose. Por
isso, devem manter-se sob constante observação médica;
* Leve seu filho para tomar a vacina BCG contra a
tuberculose. Se não foi vacinado, aos cinco anos, deve fazer o teste de
Mantoux, ou PPD. Caso não apresente reação, deve ser vacinado em qualquer faixa
de idade.
Prevenção
nas crianças / Vacina BCG
Para prevenir a tuberculose é
necessário imunizar as crianças com Bacillus Calmette-Guérin (BCG). A
partir do nascimento, desde que não tenha sido administrada na unidade
neonatal, a vacina deve ser feita ao completar o primeiro mês de vida ou no
primeiro comparecimento à unidade de saúde. Não é recomendada a vacinação de
indivíduos adultos, ainda que a BCG seja utilizada para determinados
tratamentos que não a vacinação na idade avançada.
Crianças soropositivas ou recém-nascidas que
apresentam sinais ou sintomas de HIV/AIDS não devem receber a vacina.
Informações e vídeos podem ser enviados
ao Blog Bacabeira em Foco através do e-mail:bacabeiraemfoco@hotmail.com ou pelo WhatSapp (98) 9-9965-0206
É isso que o Gestor tem que fazer saber aonde esta os problemas não só da saúde como da Educação, Segurança, infraestrutura e outros seguimentos. Agora Willame vc faz um relatorio dessa campanha e leva ao conhecimento da Secretária de Saúde ao Secretário e com certeza ele vai atender estas solicitações só não a população de Barreirinhas como tambem da região do Munim. Parabéns Willame Anceles.
ResponderExcluirJefferson, por que vc não comentou a ação realizada pela secretaria de saúde de rosário? alguma dispeita?
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