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Em greve desde a última
quinta-feira (22), os rodoviários de São Luís ameaçam
parar 100% da frota nesta terça-feira (27), segundo o secretário-administrativo
do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão (Sttrema).
“Na segunda-feira vamos cumprir
70% e aí, na terça-feira, de acordo com os entendimentos que a categoria está
tomando, se não avançar, é paralisação de 100%”, disse Castelo Branco.
A greve anunciada pelo Sindicato
dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão(Sttrema) chega ao quinto dia nesta
segunda-feira (26), com 70% da frota de ônibus de São Luís em circulação. A
medida atende à decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA), assinada
pela desembargadora Ilka Esdra, por considerar de caráter essencial o
transporte coletivo.
O descumprimento da ordem
judicial resultou na aplicação de R$ 96 mil em multa aos Rodoviários.
Paralisação
O movimento grevista foi deflagrado após uma série de reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelo rodoviários. Os trabalhadores pedem 16% de aumento salarial; reajuste do ticket-alimentação para R$ 500; inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação do plano odontológico.
O movimento grevista foi deflagrado após uma série de reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelo rodoviários. Os trabalhadores pedem 16% de aumento salarial; reajuste do ticket-alimentação para R$ 500; inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação do plano odontológico.
Durante as negociações, o SET
não apresentou propostas. Em entrevista coletiva realizada no primeiro dia do
movimento, o presidente do SET, José Luiz de Oliveira Medeiros, disse que os
empresários não têm como bancar qualquer reajuste ou benefício. Segundo ele,
desde o fim de 2009, a cada mês os empresários acumulam um prejuízo superior a
R$ 9 milhões. “Lamentavelmente ir para uma negociação sem condições de oferecer
nada é desgastante para as duas partes. Por isso é que não foi possível esse
entendimento”, argumentou.
Apesar desta situação, os
trabalhadores não abrem mão de um reajuste. “É preocupante essa informação que
o SET passa para a sociedade. Mas não podemos de forma alguma ficar sem
reajuste salarial, sem aderir à vontade da maioria da categoria. Nós temos que
partir do princípio de que há uma perda salarial em torno de 6,5% para
negociar. Mas nem isso foi oferecido”, argumentou Castelo Branco. (Do G1MA)
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