A promotora Theresa
Ribeiro, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itapecuru-Mirim
emitiu no dia 28 de janeiro recomendação para que o prefeito Magno Amorim (PPS)
abstenha-se de contratar os 1.585 servidores temporários cujos cargos foram criados
após a aprovação pela de projeto de lei da Prefeitura encaminhado à Câmara
Municipal.
Avocando princípios constitucionais, a
promotora opina, ainda, que o prefeito não crie mais cargos sem antes
especificar detalhadamente as funções que serão desempenhada, nem nomeie quem
porventura já tenha sido contratado.
A
manifestação do MP veio quatro dias depois de Magno Amorim garantir, de
uma canetada só, a criação de nada menos que 1.585 cargos temporários na
administração local (reveja).
Todos podem ser preenchidos como bem entender o popular-socialista, sem
concurso público.
O projeto
de lei (baixe a lista
de cargos aqui) que cria os novos postos na estrutura
municipal havia sido apresentado no dia 17 de janeiro. Uma sessão
extraordinária foi convocada para a aprovação da matéria.
A vereadora Professora Edna (PcdoB) ainda
conseguiu retirar a proposição de pauta para avaliar melhor a situação e
tentar convencer outros colegas da ilegalidade da ação. Mas, no dia 21 de
janeiro, o presidente da Câmara, vereador José de Arimatéia Júnior (PSDB),
marcou mais uma sessão extraordinária na qual se conseguiu aprovar a lei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Acesse, comente, compartilhe