Além de mais de 300 armas
brancas, como facas e chuços, 32 celulares, bebida alcoólica e drogas
encontradas durante revista no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e na Central
de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Anil, a Polícia Militar encontrou também
listas de tráfico interno na Central de Custódia de Presos de Justiça de
Pedrinhas e no Presídio São Luís 2.
"Encontramos lá dentro
cadernos, folhas, que funcionam como uma espécie de caderno de contabilidade,
onde estariam descritas as encomendas, quem devia, quanto devia. Achamos esses
'controles' escritos até em bíblia. Tudo que foi apreendido vai ser encaminhado
à Polícia Civil, para a comissão de delegados definida pela governadora Roseana
Sarney, para que seja feita a investigação, dentro de todos os procedimentos
previstos", afirmou o comandante do Batalhão de Choque da PM, tenente
coronel Raimundo Sá.
De acordo com o coronel
Ivaldo Barbosa, comandante do Policiamento Especializado, durante a noite dessa
terça-feira (31) houve um princípio de tumulto no Presídio São Luís 2, mas foi
contido pelo policiamento.
"Um dos motivos foi porque eles não tiveram indulto. Falaram em quebra-quebra, em fazer zuada, mas, como viram que nos antecipamos, resolveram se acalmar. Temos uma força de 24 horas de prontidão. É importante lembrar que ninguém está ali de graça. Todo mundo que está ali está pagando por alguma coisa. Tem que ser linha dura", reiterou.
Policiais do Batalhão de Choque
da PM fazem a segurança do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís,
desde a última sexta-feira (27), após o sistema carcerário da capital
maranhense entrar em colapso.
"A operação nos presídios
continua até a governadora dizer que acabou. Em princípio, são 90 dias. Por
dia, entregamos 40 homens da PM para a segurança nas unidades mas, para missão,
como revistas, triplicamos esse número. Além disso, há o auxílio da Força
Nacional. Em média, são de 120 a 150 homens", explicou Sá. (Do G1MA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Acesse, comente, compartilhe