Sobre
ataques da mídia sarneísta contra o governador José Reinaldo e sua família
20 de fevereiro de
2009
Não é apenas
jornalística a motivação do sistema Lunus/Mirante quanto ao governador José
Reinaldo e à sua esposa Alexandra Tavares, secretária de Desenvolvimento
Humano. Os ataques ao governador, apesar de virulentos, estão a serviço do
embate político, mesmo que de forma exagerada. Porém, quando direcionados à sua
esposa, pela forma e conteúdo, mais transparecem uma questão pessoal, com o
claro propósito de espezinhar, ferir, magoar.
Joaci Góes,
renomado estudioso da natureza humana, em sua extraordinária obra intitulada
“Anatomia do Ódio”, disseca o “gigante rubro”, como o chamou Myra y López, e
constrói um verdadeiro tratado sobre esse terrível sentimento – o ódio. Através
de sua obra, o Joaci ajuda-nos a entender esse grande alvoroço no Maranhão.
Segundo ele, o ódio é quase sempre uma reação ao sentimento de humilhação,
quando prestígio, dignidade ou auto-estima são ameaçados.
Como fonte de
representação e desejos inconscientes, o ódio se apresenta à revelia da
percepção, bloqueando o acesso à inteligência e, com o seu consectário, a
agressão, tornam-se forças destrutivas quando exteriorizadas, causando fugaz
sensação de realização e prazer. O ódio é, assim, o estuário das emoções
nascidas da frustração e, numa reação ao ego ferido, busca punir quem impede a
satisfação do desejo, com conseqüências danosas, quase sempre recíprocas. Do odiento,
são muitas as vítimas em potencial: familiares, amigos e circunstantes, além de
ele próprio sofrer, pelas reações físico-químicas, transtornos físicos e
mentais.
É também Joaci que
joga luz noutro sentimento perigoso: a inveja. Em sua obra, “A Inveja Nossa de
Cada Dia”, ele afirma que é muito comum às pessoas se dizerem vítimas da inveja
alheia e, quando falam, via de regra, condenam quem a tem com o mesmo vigor que
negam possuí-la. Mas a inveja é um ardil muito cruel. Chega sem aviso e
transforma em presa fácil não só o invejado, mas também o invejoso, que não a
deseja, nem facilmente dela se apercebe. De tão perversa, faz sofrer a ambos,
castigando quem se torna alvo de sua incontrolável fúria, como, com mais
intensidade ainda, o infeliz portador, que sofre os tormentos corroendo dentro
de si.
Tão ruim quanto
inconfesso, a inveja é um irritante, persistente e doloroso sentimento de
inferioridade em relação à pessoa invejada. E quando a acolhemos dentro de nós,
de ingrata, martiriza-nos impiedosamente. Assim, recomenda-se a quem venha
sentir tristeza pela felicidade alheia, ou felicidade pela desgraça do próximo,
que faça uma imediata reflexão: o perigo pode estar mais perto do que se
imagina.
É visível o
inconformismo do casal Murad com a destacada presença da primeira dama, Sra.
Alexandra Tavares, no Governo José Reinaldo, apesar de ser esta uma
participação sempre requerida às esposas dos titulares do Poder Executivo. Se
fortes críticas são feitas ao Sr. Murad, em razão de sua passagem pelo governo
Roseana, têm a ver com a conduta e não com a sua condição de marido da então
governadora. E como exemplos de presenças positivas de cônjuges na gestão
pública, ressaltamos aqui a brilhante atuação da Sra. Táti Palácio na
administração municipal de São Luís e, ficando apenas com os dois maiores
Estados da Federação, da Sra. Lu Alckmin, primeira dama de São Paulo, e da Sra.
Rosinha Garotinho, que, pelo seu eficiente trabalho, se tornou governadora do
Estado do Rio de janeiro.
Sabe o Governador
José Reinaldo que ninguém tem mais razões para desejar e trabalhar o êxito do
seu governo do que a sua própria esposa, a primeira dama Alexandra Tavares, que
juntos dividirão, qualquer que seja, o resultado desse desafio. Consciente da
responsabilidade, a Sra. Alexandra acompanha de perto as importantes decisões
governamentais. Enquanto o sistema Lunus/Mirante tenta desmerecê-la, pelo
contrário, sua vigilância e zelo tranqüilizam aqueles que, como eu, acreditam
no sucesso do Governo José Reinaldo.
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