Um menino de cinco anos de idade
teve morte encefálica diagnosticada nesta quarta (19), dois dias após dar
entrada no Hospital das Criança, em São Luís. Segundo informações de um
conselheiro tutelar, a criança foi vítima de agressões por parte dos pais, em Urbano Santos,
onde residia. O caso começou a ser investigado na Delegacia de Proteção a
Criança e ao Adolescente (DPCA) da capital, mas será encaminhado ao município
de origem.
O boletim de ocorrência (BO) com
a morte da criança foi registrado na DPCA pelo conselheiro tutelar Jairo
Cardoso (consleho da área Centro-Alemanha). "Infelizmente hoje de manhã
fui surpreendido com a informação de que a criança teve a morte encefálica,
devido a violência de seu próprio pai. É lamentável", disse.
Segundo o conselheiro, ao dar
entrada no hospital a criança possuía fraturas nas costelas e estava
inconsciente. No entanto, a Prefeitura de São Luís não repassa informações
sobre o estado de saúde de pessoas que estejam internadas em unidades
administradas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus).
O conselheiro afirmou, também,
que esta não foi a primeira vez que a criança foi internada no hospital devido
a agressões: “No dia 25 de janeiro fomos comunicados de que o menino foi
internado por causa das agressões de seu pai. Eu mesmo ouvi dele que foi
agredido pelo pai e que não queria voltar pra casa. A criança teve alta alguns
dias depois e tentei por várias vezes contato com o conselho de Urbano Santos
para que tomasse algumas medidas protetivas, mas não consegui. Nós orientamos a
mãe e desde então ficamos sem maiores informações”.
No BO, o conselheiro informou
que a criança teria sido agredida por galhos de madeira e que sua mãe teria
negligenciado socorro. “No relatório produzido pela assistência social do
hospital ela mostrou-se o tempo todo indiferente e acredito que há indícios de
que ela sabia das agressões, mas não tomou providências”, acrescentou.
Titular da DPCA, a delegada
Igliana Freitas confirmou o relato feito pelo conselheiro tutelar e disse que
já interrogou a mãe da criança, mas que ainda aguarda o laudo do Instituto de
Criminalística (Icrim), para tipificar um eventual crime. (Do G1MA)
Em nota, a Semus informou que
apesar da criança ter recebido todos os cuidados possíveis, não conseguiu
reverter seu quadro. Leia a íntregra da nota:
A Secretaria
Municipal de Saúde (Semus) informa que a criança chegou ao hospital em estado
grave e apesar de receber todos os cuidados possíveis teve morte encefálica
confirmada nesta quarta-feira (19). Em razão da gravidade dos ferimentos e da
apuração da origem dos mesmos, o caso está sendo acompanhando pelas autoridades
competentes, como a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
O interessante é que a criança nem morava com o pai! e sim com a mãe e o padrasto, mas mesmo assim insistem em acusa-lo...
ResponderExcluirO pai é culpado tbm, saber que o filho passa por violências e não o protege. Inclusive os vizinhos deveriam ser presos tbm. bando de FDP!
ResponderExcluirEstou a vários dias tentando entrar em contato com a corregedoria de justiça do Maranhão, gostaria de saber o paradeiro dessa criança. Se ela for para instituições de crianças abandonadas eu gostaria de tentar adotá-la. Sou professora, já criei dois filhos meus e ainda me resta muito amor para esse filho se a justiça e Deus me permitirem.Alguma informação, por favor contactar-me. Obrigada!
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