sexta-feira, 14 de março de 2014

Escolas públicas estaduais e municipais vão parar por três dias


Nos dias 17, 18 e 19, educadores do Maranhão vão ocupar as ruas para cobrar a valorização da carreira docente e mais investimentos para a educação pública de qualidade. Os três dias de paralisação têm o objetivo de chama atenção dos gestores públicos e fazem parte da Greve Geral, que é promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidade à qual o SINPROESEMMA é filiado.

Segundo o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, a entidade está se organizando, por meio dos dirigentes sindicais, em mais de cem municípios, com o objetivo de mobilizar todos os trabalhadores a promoverem atividades de ruas nos municípios. “Contamos com a participação de cada educador para reforçar a luta pela educação pública. Também convidamos a sociedade — pais e alunos, especialmente – para somar nesses três dias de batalha pelo ensino público de qualidade no Brasil”, ressalta.

Baixe e reproduza o panfleto de convocação da greve. Clique abaixo


Entre os pontos abordados na greve geral, está o rechaçamento da proposta de governadores que pretende, por meio de um Projeto de Lei, utilizar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para atualização do Piso Nacional do Magistério.  Os dirigentes denunciam que a medida vai ferir um dos principais objetivos da Lei, que é a valorização do professor, equiparando-o, ao longo dos anos, com profissões que exigem o mesmo grau de escolaridade.
Se aplicada a nova fórmula, os salários seriam corrigidos com percentuais próximos da inflação, o que deixaria os trabalhadores com a remuneração defasada e não com acréscimos reais ao longo do tempo, como propõe a Lei do Piso quando estabeleceu o custo aluno/ano para recompor os salários dos trabalhadores.
Além disso, os educadores vão cobrar o cumprimento integral da jornada de trabalho, como prevê a lei do piso, que destina um terço da carga horária ao planejamento escolar.  O secretário de Comunicação do SINPROESEMMA, Júlio Guterres, responsabiliza os gestores públicos pelos três dias de paralisação. Para o dirigente, é necessário cumprir o que está escrito na lei para garantir avanços na educação. “É lamentável que os trabalhadores precisem  ir às ruas para reivindicar a aplicação de uma lei. Os gestores públicos deveriam respeitar a educação, pagando o que é de direito dos trabalhadores e instituindo a jornada de planejamento nas escolas”, cobra.

Agenda

Em São Luís, capital do estado, o SINPROESEMMA fará, na segunda-feira (17), a partir das 8h, um grande ato público na Praça Deodoro, seguindo de caminhada pela Rua Grande. Já na terça-feira (18), será a vez de debates sobre os rumos da educação pública no Maranhão. O evento ocorrerá, a partir das 9h, na Associação Comercial do Maranhão, localizada na Praça Benedito Leite, no Centro de São Luís.


Para cumprir as exigências da legislação e evitar eventual perseguição de gestores e diretores de escola aos grevistas, a direção SINPROESEMMA comunicou, formalmente, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e também secretaria municipais sobre a paralisação.


Um comentário:

  1. http://www.luiscardoso.com.br/maranhao/2014/03/portal-topc-teve-mais-de-7-mil-acessos-nesta-quarta/

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