O
assunto eleição indireta mal começou a ser debatido na Assembleia Legislativa e
já provoca racha na base governista. A disputa está entre os deputados que
defendem a candidatura de Luis Fernando e os que defendem a candidatura de
Arnaldo Melo, ambos PMDB.
O estremecimento é por conta de uma emenda do deputado
Marcos Caldas (PRP) ao Projeto de Lei do deputado Edilázio Júnior (PV), que
trata sobre a eleição indireta na Casa. Caldas, através da emenda, quer
assegurar que a Resolução, que criará normas para a eleição indireta, antes de
ser executada passe pela aprovação do Plenário. No entanto, o autor do Projeto
de Lei e o próprio presidente da Casa, Arnaldo Melo, alegam que é inócua a
emenda, pois no bojo do projeto essa aprovação está dita.
O assunto voltou a ser debatido e o clima voltou a
esquentar entre os governistas. O presidente da Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ), Jota Pinto (PEN), que havia pedido vista de 24 h, pediu
novamente mais 24 h para se posicionar.
O problema é que autor da emenda e o deputado Alexandre
Almeida (PTN), ambos membros da CCJ, alegaram que o novo adiamento foi colocado
em votação e a maioria decidiu pela apreciação na sessão desta quarta-feira
(12). Foi preciso a intervenção, equivocada na opinião do Blog, pois o assunto
era interno da CCJ, do presidente Arnaldo Melo para assegurar o novo pedido de
vista.
O clima ficou pesado e de acusações de lado a lado nos
bastidores. Os favoráveis a emenda, alegam que querem transparência da eleição
indireta e já chegam até em falar em golpe para beneficiar Arnaldo Melo. Já os
que entendem desnecessário a aprovação da emenda, por ser repetitiva, alegam
que interferências externas, vindo do Palácio dos Leões e sem a anuência da
governadora Roseana Sarney (PMDB), estariam interferindo no processo interno da
Casa.
O pior de tudo, é que o acirramento se deu apenas por
uma emenda ao Projeto de Lei, imagina quando se for elaborar a Resolução para
regulamentar a eleição indireta, aí o clima vai ferver definitivamente e o
estrago pode ser fatal para o grupo político da governadora.
Já a Oposição, é claro, vai se deliciando com as
lambanças e com racha da base governista, afinal quanto mais dividido, melhor.
São por essas e outras, que cada vez mais cresce a
possibilidade da governadora permanecer no cargo, pois Roseana já assegurou que
sem consenso na eleição indireta, ela não sai e cumprirá o mandato até 31 de
dezembro.
esse grpo nao rachou e ja ta e lascado mesmo
ResponderExcluiresse grupo nao rachoou ele ja ta e lascado mesmo
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