Aconteceu na manhã desta
sexta-feira, após ser adiada por duas vezes, a audiência sobre Segurança
Pública, realizada na câmara municipal da cidade de Rosário, através de
requerimento de autoria do vereador Pedrosa Necó (PSB), acompanhado dos demais
vereadores.
A princípio contou-se com a
participação dos vereadores Sandro Marinho (PSD), Francimar Oliveira – Preto
(PP), Luis Carlos – kiko (PP), Magno Nazar (PRP), Agenor Brandão (PV), Ademar
do Sindicato (PRP) e Pedrosa Necó (PSB), além, é claro, do Major Roberto, comandante
da 7ª companhia independente da regional de Rosário; Delegada de polícia civil,
Drª Regina de França; Procuradora do Município de Rosário, Drª Hiele Linhares;
do diretor do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte - DMTT, Sr.
Antonio Luis; alguns secretários de governo municipal; representantes do
Conselho Tutelar e sociedade. Os debates foram bastante proveitosos e diretos,
onde a discussão mais abrangente fora, justamente, o aumento da criminalidade.
Major Roberto observado pela irmã de Irlahi |
O Major Roberto, da Polícia
Militar do estado do Maranhão, iniciou as discussões relatando dados, números e
estatísticas de sua gestão a frente da 7ª companhia independente. Ele relatou
que a cidade de Rosário não está nem no rastro em relação à criminalidade em
outras cidades, apesar de a 7ª companhia ter um contingente defasado de apenas
31 policiais, sendo que deste total, apenas 24 estão na ativa. Porém, o Major
Roberto garantiu que mais 80 homens estão em fase de treinamento, após
conclusão do último concurso público do estado na área de segurança pública,
onde ele contou que receberia apenas 40 novos policiais, mas diante de sua
grande amizade e consideração com o secretário Aluísio Mendes, conseguiu dobrar
esse número de policiais, passando a contar com mais 80 homens.
Major Roberto também falou
sobre questões relacionadas à criminalidade e atribui esse aumento alarmante ao
uso e trafico de drogas na região, principalmente na cidade. Disse que apesar
de contar com apenas 31 policiais para cobrir toda a região, o trafico de
drogas está sendo combatido com firmeza e afinco pelos policiais de sua
companhia, classificando-os de verdadeiros heróis.
Delegada Regina explanando suas dificuldades |
Já a Delegada de polícia
civil da regional de Rosário, Drª Regina de França, expôs algumas dificuldades
que tem encontrado, o que tem tornado a atuação da polícia investigativa muito
lenta. Apesar de ter poucos meses à frente da delegacia de Rosário, já
instaurou 41 inquéritos policiais remetidos à justiça entre os meses de
fevereiro a abril deste ano, uma média, segundo ela, de 5 inquéritos por semana.
Drª Regina foi enfática em
dizer, que falta corpo humano na delegacia para atender a alta demanda de
ocorrências, mas, que já havia procurado a prefeita Irlahi Linhares (PMDB), que
fizesse parcerias no objetivo de doar alguns funcionários para cobrir as
lacunas e proporcionar melhor atendimento ao público na delegacia da cidade.
Ela contou ainda, que só dispõe de apenas 2 investigadores e 1 carcereiro,
todavia tem clareza de que ainda está deixando a desejar à população.
A maior preocupação que a
delegada tem são os abusos ao menor, além das constantes frequências dos mesmos
em festas e bares, consumindo bebidas alcoólicas e muitas vezes drogas. Drª
Regina sugeriu realização de palestras nas escolas e, até mesmo, com os pais, a
fim de acabar com essa problemática na cidade. Ao final do discurso, reiterou o
desejo de melhorar o trabalho da polícia da qual faz parte, para realizar
serviços de qualidade a população.
Os vereadores Brandão,
Sandro, Preto, Kiko, Pedrosa e Magno também deixaram seus recados, pedindo mais
empenho da polícia no combate à criminalidade, e no tratamento aos cidadãos de
bem da cidade. Segundo Brandão, pessoas são destratadas por policiais, vez ou
outra, por simples abuso de autoridade.
Sandro e Magno solicitaram
aparelhamento dos órgãos municipais como Conselho Tutelar, Guarda Municipal e
Agente de Trânsito, a fim de fiscalizar com mais eficácia, entrada de menores
de idade em locais inadequados. Eles cobraram também, a realização de uma
barreira fixa na entrada da cidade, feita pela PM em conjunto com DMTT e
guardas municipais, para coibir a ação dos assaltantes e traficantes.
Preto falou sobre o auto
consumo e venda de drogas na cidade, lembrando um episódio ocorrido
recentemente na cidade, de uma mãe que teve de sair de sua própria casa, por
não mais aguentar e controlar seu filho de 13 anos, viciado em drogas. Para o
vereador Preto, a questão das drogas é um problema social.
Após vários pronunciamentos,
até da sociedade presente na audiência, que cobrou, fez perguntas, deram
sugestões e ouviram promessas de cumprimento de ações, o representante do
Conselho Tutelar falou sobre a falta de estrutura no órgão. José Francisco
disse, que o conselho tutelar tem se empenhado em realizar seu trabalho de
forma eficiente, muito embora, falte estrutura física no prédio onde funciona o
conselho, zeladores, iluminação, segurança e suporte administrativo. Para ele,
o apoio da prefeitura é fundamental.
O líder do governo na câmara
e o autor da proposta de realização da audiência pública, vereador Pedrosa
Necó, disse que a melhor forma de se combater a falta de segurança pública é
trabalhar de forma compartilhada. Ou seja, todos os órgãos envolvidos
trabalhando em conjunto, com o mesmo pensamento, em sintonia. Só assim, segundo
ele, é que se vai melhorar a segurança pública no Brasil, no estado e nas
cidades.
A procuradora do Município
de Rosário, Drª Hiele Linhares, representando sua irmã, a prefeita Irlahí
Linhares, garantiu que a prefeitura não está de olhos fechado para a situação
de falta de segurança na cidade, muito pelo contrário, a prefeita está
preocupada em fazer parcerias com as policias Militar e Civil, no intuito de
coibir as práticas de crimes na cidade. Garantiu ainda, que a prefeita fará o
possível para estruturar o conselho tutelar, guarda municipal e DMTT, órgãos
que fazem parte da esfera municipal, para melhorar o atendimento à população
rosariense e as ações de segurança.
A procuradora disse ainda
que a prefeita está aberta ao diálogo com a sociedade para discutir assunto de
qualquer lavra.
Ao término da audiência foi
assinado pelos presentes um Termo de Cooperação que servirá como base para as
próximas ações de combate ao crime e a falta de segurança da cidade de Rosário.
A prefeitura e seus representantes falam, falam, dizem que estão sensibilizados e solidários, escutam, vão estudar alternativas, etc, etc, etc. E o que sai de prático daí?
ResponderExcluirNADA, NADICA DE NADA!!! Essa administração fala, fala e não faz absulutamente nada!
O CONSELHO DE SEGURANÇA PARABENIZA O TRABALHO DO MJ ROBERTO,fora dos bastidores ACHO QUE O SR. SE ESQUECEU,DE FRIZAR LADO POSITIVO DO CONSELHO, vc se lembra quando iamos reunir no QUARTEL,MARCAMOS REUNIÃO COM O SR. VC NÃO COMPARECIA POR MOTIVO PARTICULAR COM A CONSELHEIRA "LAURA" não participava das reuniões porque a conselheira estava presente.espulsou o conselho da SALA sem dá nehuma esplicação VC SE LEMBRA DO CONSELHEIRO ALEMÃO
ResponderExcluirQUE LIGA PRA VC QUASE QUE TODO OS DIAS...O QUE QUER ALEMÃO É NÃO É CONSELHEIRO... então o conselho tem mostrado seu TRABALHO veja bem os que renumerado tão sentido DIFICULDADE IMAGINE VOLUNTARIO PRECISAMOS DE SUPORTE IGUAL OS OUTROS... MJ ROBERTO SEJA SOLIDARIO NÃO SEJA AMIGO DA ONÇA SEJA AMIGO DA ONÇA SAI DO SEU GABINETE,VAI VISITAR AS COMUNIDADE,PARA QUE O POVO CONHEÇA O MJ ROBERTO. O SR. VANDICO falou certo vc tem que sair na rua APAISANO ATÉ PQ QUEM PAGA SEM SALARIO É POVO NÃO É MESMO?
LEI COM ATENÇÃO> com propiedade, o Desenbargador do tribunal de justiça do estado de São Paulo, Lioy apud GALLI (1991,P.?)2 Apolicia não deve VELAR(v.t.1 fazer obertura com véu. 2 passar a noite junto com doente ou morto 3 cuida e ter interesse.)se não pelo progresso da sociedademe dos bons costumes, pelo bem-estar do povo e pela traquilidade geral.Ela foi, com a justiça, inatituida para assegurar a execução da leis,e não para infrigir, para garantir a liberdades dos cidadãos e não para cerceá-la, para salvaguardar as seguranças dos homens de bem, e não para envenenar a fonte do bem-estar social. Não deve ela transpor os limites da exigência da segurança pública ou particular,nem sacrificar o livre exercicio das faculdade do homem e dos direitos civis, por um violento sistema de precaução
pelo progresso da sociedade.