Após a definição de que o pastor
Marco Feliciano (PSC-SP) presidiria a Comissão de Direitos Humanos e Minorias
(CDHM) da Câmara dos Deputados, o pastor Silas Malafaia criticou abertamente a
militância gay que tentou barrar a indicação.
No Twitter, Silas Malafaia parabenizou Marco
Feliciano e pontuou que “existe diferença entre ativistas gays e homossexuais”,
e que os militantes atenderiam a interesses políticos: “Os ativistas vivem de
verbas de governos e estatais para chamar os outros de homofóbicos e
conquistarem privilégios, acima dos outros cidadãos. Já os homossexuais querem
apenas viver sua vida”.
Silas Malafaia disse ainda que ambos
os lados podem se posicionar sobre o que pensam sobre a questão, pois isso faz
parte da democracia: “Mesmo eu discordando deste comportamento, eles tem
direito de serem, e eu, de discordar. Opinião não é crime, faz parte do estado
democrático de direito”.
Para Malafaia, a ação em massa contra
a indicação de Marco Feliciano se deu por medo da perda de privilégios: “Quem
sempre comandou esta comissão foi o PT, sempre favorecendo os gays. Não
quiseram, no acordo político, ficou com o PSC. [Agora] estão reclamando de quê?
Se defendem tantos os gays, porque abriram mão da comissão? Os interesses
inconfessáveis para assumir comissões que… Deixa pra lá”, escreveu o pastor da
Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Mediante às reações de internautas,
Malafaia disse: “Quem não tem argumentos; xinga, fala o que não sabe, e fica a
mercê da mídia. Tenho que viajar. Deus abençoe a todos, juntamente com sua
família”.
Já em entrevista na edição desta
sexta-feira do jornal carioca ‘Extra’, do grupo Globo, o Pastor Silas Malafaia
afirmou que, assim como Feliciano, é vítima de acusações de homofobia e de um
“joguinho político de ativismo gay”. Segundo Malafaia, a comissão de Direitos
Humanos e Minorias era” terrivelmente parcial em favor da causa gay, com
proteção e privilégios para um grupo social”, e disse esperar que o Pastor
Marco “presida com cuidado. Espero que ele seja justo, ético, que não tenha
proteção com a, com b ou com c. As convicções dele passam a ficar de lado”.
Ao ser perguntado sobre as acusações
contra o deputado Marco Feliciano de ser homofóbico e racista, o Pastor Silas
foi enfático ao questionar “qual o evangélico que matou um gay? Isso é
conversa. Quem contraria os ativistas gays no Brasil é chamado de homofóbico”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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