Citado nas investigações que apuram crimes de agiotagem no
Estado, o deputado Raimundo Cutrim (PSD) propôs, nesta segunda-feira (29), a
formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia
legislativa, para apurar a prática em todo o Estado. Segundo o parlamentar, já
existem quatro assinaturas para que a CPI seja formalizada.
O primeiro a assinar o requerimento foi o
próprio Cutrim, além de Bira do Pindaré (PT), Neto Evangelista (PSDB), Eliziane
Gama (MD), Zé Carlos (PT) e Cleide Coutinho (PSB). Segundo o regimento interno
da Assembleia Legislativa são necessárias 14 assinaturas para que a comissão
possa ser criada.
O pedido foi apenas um dos requerimentos do
parlamentar. Ele também solicitou que seja convocado para prestar
esclarecimentos à Comissão de Ética da Assembleia Legislativa. “Este
requerimento, para mim, é essencial para esclarecer todas as acusações que
fizeram acerca da minha participação em crimes de agiotagem, assassinato e
grilagem durante o meu mandato”, afirmou o deputado, que defendeu uma acareação
com os envolvidos na morte de Décio Sá.
O parlamentar também defendeu a convocação
do secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes e dos três delegados que
investigaram a morte de Décio Sá, bem como da Procuradora Geral de Justiça,
Regina Rocha para explicar sobre o possível 'engavetamento' de um pedido de
investigação contra o próprio secretário e os delegados.
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