sexta-feira, 19 de junho de 2015

Autoridades discutem paralisação na obra do hospital regional em Rosário

Por Jefferson Calvet
Blog Bacabeira em Foco



A audiência pública que tratou da paralisação da obra de construção do hospital de 50 leitos em Rosário, na verdade, quase se transforma em um desastre, principalmente por ausências de muitos vereadores, população e outras autoridades convidadas para participar do evento.
Do total de 13 parlamentares, apenas 05 compareceram na audiência, que foram: Pedrosa Necó (PSB), Léo Cavalcante (PTB), Jardson Rocha (PP), Magno Nazar (PRP) e Jorge do Bingo (PTdoB).
O Secretário de estado da Saúde não compareceu à audiência e nem mandou representantes, assim como a secretária municipal de saúde, Mauricéia Rodrigues.
Apenas a prefeita Irlahi Linhares (PMDB), o gerente regional de saúde, Willame Anceles; o superintendente de articulação política, Calvet Filho; membros do conselho municipal de saúde, pessoas da sociedade cível organizada e o deputado estadual Wellington do Curso (PPS), membros da comissão de saúde da Assembléia Legislativa do Maranhão.
O Gerente Regional de Rosário, Willame Anceles, foi o primeiro a usar a tribuna. Ele disse lamentar a ausência dos demais parlamentares em um evento tão importante e promovido pelo próprio poder legislativo municipal. Anceles justificou a ausência do secretário de estado, mas disse que ele ficou de enviar um técnico para representá-lo na audiência.
Sobre o hospital, Anceles disse que já solicitou documentos a fim de saber informações sobre a paralisação, já que as cidades de Morros e Barreirinhas possuem grandes hospitais construído pelo estado. Segundo Willame, boatos se espalham na cidade, dando conta do orçamento total da obra que é de 18 milhões e, segundo ele disse, já teria sido gastos 4 milhões e nada aconteceu até então.
Ao final do discurso, o gerente regional citou ainda problemas na saúde pública do município, com base em levantamentos negativos da própria secretaria de saúde. Ele acredita que está havendo má fé para que os problemas do Sesp não sejam solucionados. E exemplo o fechamento do centro cirúrgico.
O representante da comunidade, Reinaldo Lima, lamentou a paralisação da obra e repudiou a falta de compromisso dos governos para com a cidade. Segundo Reinaldo, o município tem sofrido grandes golpes neste sentido e isso acontece, principalmente por falta de força política no município de Rosário.
O superintendente de articulação política de Rosário, Calvet Filho, disse que a discussão da saúde pública de Rosário não é de agora, mas de anos atrás. Calvet defendeu o governo do estado, que tem apenas seis meses de gestão, e reiterou que a paralisação vem desde o governo passado, ou seja, de Roseana Sarney.
Disse que entregou nas mãos do governador Flávio Dino, ofício solicitando a retomada da obra do hospital. Sobre boatos de moção de repúdio, Calvet disse que, se é para fazer moção de repúdio contra o governo Flávio Dino, que seja feita também para os outros governos.
Filho lamentou a falta de saúde pública de média complexidade, principalmente quando pequenos procedimentos que deveriam ser feitos no hospital municipal, têm que ir para outros municípios.
Disse que não chegou a ser convidado para a audiência como articulador político, mas que compareceu como cidadão.
A prefeita Irlahi Linhares justificou a ausência da secretária municipal e disse que a ideia da construção do hospital partiu dos conselhos de saúde de Rosário. Segundo ela, o hospital seria construído na cidade de Bacabeira, mas a pedido dela e de outras pessoas o hospital mudou para Rosário. Ela disse que foram realizada reuniões e planejamentos para receber a obra, no entanto, sem nenhuma explicação, parou. Disse que tem se dedicado ao máximo para conseguir benefícios ao município, reiterando que deixou o conforto do lar e o aconchego de sua família para abraçar a municipalidade rosariense.
Eu sei das dificuldades que a saúde tem enfrentado, mas não vou descansar enquanto não ver tudo funcionando a contento, “ disse.
Irlahi disse que já está licitando compras para novas ambulâncias e celebrando convênios para aquisição de outras, a fim de aliviar a situação da saúde do município de Rosário. Ela ainda anunciou outras obras de UBS, e explicou o porquê não pode reabrir o centro cirúrgico do hospital municipal, fechado desde janeiro de 2013. Segundo ela, para reabrir o centro cirúrgico é preciso verba, pois não é só fazer um parto, mas dar condições salubres para os pacientes.
Ao final, ela disse que abre, sem problemas o centro cirúrgico, mas com aval da justiça, do ministério público, dos vereadores e da vigilância sanitária.
O vereador Léo Cavalcante (PTB) disse não ter dúvidas de que esse é o melhor momento para que a cidade consiga benefícios para o município, haja visto que vários políticos da cidade têm cargos importantes no governo do estado, a exemplo de Willame, Calvet, Lindalva e outros.
Léo disse que anos atrás o negócio era diferente. Os pacientes dos outros municípios procuravam os hospitais de Rosário para ser atendido. Hoje, segundo ele, são os rosarienses que saem maranhão a fora em busca de atendimento de saúde.
Ele espera, e tem esperanças, de que essa situação vai mudar, mesmo por que sabe que todos unirão forças para o objetivo principal, que é hospital de 50 leitos.
Kátia Oliveira, presidente do conselho municipal de Saúde, deu uma aula em seu discurso, e entre muitas coisas que ela falou, citou a falta comprometimento de quem faz a saúde pública.
Pedrosa Necó, autor do requerimento que solicitou a audiência, propôs uma mobilização para acampar na porta da secretaria de estado de saúde para reivindicar o hospital, que é sonho de todos os rosarienses. Necó disse que é preciso a união de todos para que o empreendimento aconteça de fato em Rosário.
Necó confirmou o desvio de 4. 856.000,00 milhões de reais do valor da obra. Ele protocolou denúncia na procuradoria de justiça e recebeu parecer. Segundo ele, 25% dos recursos do BNDES, destinado à construção do hospital, já foram para o ralo, apenas com tapumes e terraplanagem.
A denúncia do vereador é gravíssima e merece um aprofundamento dos órgãos competentes.
Todos os demais vereadores presentes compartilharam do mesmo sentimento de luta, com exceção do vereador Magno Nazar, que rebateu algumas críticas aos vereadores. O vereador disse que o dia em que for omisso com suas responsabilidades, prefere perder a vida.
Os vereadores prometeram elaborar tão logo uma Moção de repúdio contra o secretário de estado da saúde, Dr. Marcos Pacheco, pela deselegância de não comparecer à audiência pública, e nem tão pouco mandar um representante da SES.

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8 comentários:

  1. Hoje puder ver o porque de o próximo prefeito ser Calvet Filho. Jovem, ousado e corajoso! A raiva que a prefeita deve ter ficado dele por ter desbancado ela falado toda a verdade. Vejo sinceridade no coração dele. Agora decidi, Calvet Filho 2016

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    1. esse calvet não tem experiência. ele não sabe nade de saúde...

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  2. Mais uma cena teatral lamentavel no circo do legislativo rosariense,os principais atores,os vereadores,se omitem de comparecer ao picadeiro,onde o gerente regional da saude prova sua desinformação e despreparo para o cargo,onde o superintendente se apresenta como lider do governo DINO,onde Reinaldo e Katia não são ouvidos,on de Mauri nem seu souza,Marcos PACHECO DEU BANANA,Irlahi debocha da cara da população,onde os unicos PALHAÇOS são os usuarios do SUS no municipio de Rosario.Tristeza,só tristeza!!!

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  3. calvet filho defendeu seu salario de dez mil com unhas e dentes, e colocou toda a culpa da pessima situação da saude de rosario na prefeita irlahi, mas meu caro, a saude é dever do estado e direito de todos, o atendimento de media e alta complexidade é com o governo do estado, e ele não esta nem ai pro azar do povo rosariense, vamo la vereador neco, so você mesmo pra por a mao na ferida desse governo ditador, que veio so pra oprimir a população maranhense, vou tambem pra a luta e vou junto acampar enfrente ao palaçio dos ladroes, parabens pela iniciativa, o povo de rosario tem orgulho de ter vc como representante, vamos la dizer para esse governador que ele não é rei, e que ele so vai ter esse mandato, e isso porque enganou o povo maranhense, patrocinando terrorismo em nosso estado. conte comigo vereador.

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  4. Sexo dos anjos E blablablá. Nada resolvido, Como era de se esperar.

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  5. Estava lá e vi claramente quem é o mais preparado. Calvet Filho mostrou que está pronto, vi que os anos o lapidou muito. Antes um moleque que atirava para todos os lados, hoje tem foco e objetivo. Parei pra vê'lo falar e me impressioneI. Parabéns prefeito! E Willame se.junte a Filho e seja o sucessor dele.

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  6. Audiencia Publica em Rosario é brincadeira,pois quem frequenta é só maioria funcionario da prefeitura;secretarios piratas,secretario-adjuntos fantasmas,lambe ovos,lideranças compradas,vereadores vendidos,bajulões,pucha sacos,pidões e fofoqueiros de plantão,alem da grande equipe de comunicação que reune seis funcionarios pra que?num sei.bom ,o povo que deveria tá lá pra ouvir e participar nem é convidado pra ouvir a prefeita Irlahi Vasconcelos dizer que o problema da saude não é problema dela.É do Povo bobo.

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  7. Essa prefeita escrota que não tá nem aí pra saúde do povo, pra educação do povo e não trata bem o povo, Fora irlaí!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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