Os
vereadores de Rosário derrubaram, na sessão da última segunda-feira dia 1º, o parecer
da Comissão de Constituição e Justiça da câmara - CCJ, que apresentou relatório
favorável à proposta de projeto de lei de autoria do poder executivo, que
tratava sobre as taxas tributárias do município.
A
votação da matéria foi muito polêmica e disputada. De um lado, os vereadores
que queriam a aprovação da matéria, por entender que seria bom ao município, e,
do outro lado, os que julgavam ser prejudicial aos pequenos comerciantes e
vendedores ambulantes.
A
intenção da proposta era regularizar e atualizar as taxas tributárias do
município, pois, segundo o líder do governo na câmara, vereador Pedrosa Necó
(PSB), o município padece por falta desse tipo de dispositivo que garante a
cobrança de impostos aos comerciante e empresários de Rosário.
Já
o também governista Carlos do Remédio (SD) foi um dos torcedores e
incentivadores para a derrubada do projeto. Para ele, a cobrança das taxas afetaria
diretamente os pequenos comerciantes e ambulantes, pessoas que dão um duro para
conseguir sobreviver com o pouco que vendem.
Os
parlamentares se dividiram e polemizaram a coisa na hora de votar o parecer da
comissão. O negócio ficou tão conturbado, que foi difícil até conferir os votos
dos parlamentares.
A tese
dos vereadores que buscavam a aprovação do projeto era de que, os pequenos
comerciante e ambulantes, não seriam prejudicados com a regulamentação das
taxas, muito pelo contrário. Segundo Necó, as grandes empresas como a Serveng e
ceramistas, que exploram o município, iriam começar a contribuir devidamente
com seus impostos, conforme especificava no projeto.
Na
votação do parecer da comissão, a votação ficou assim:
Votos a favor do parecer:
- Léo
Cavalcante (PTB); Jardson Rocha (PP); Pedrosa Necó (PSB); Preto do Raça (PP);
Josias Santos (PMDB); Ademar do Sindicato (PRP) e Agenor Brandão (PV).
Votos contrário ao parecer:
- Carlos
do Remédio (SD); Kiko (PP); Jorge do Bingo (PTdoB) e Magno Nazar (PRP).
- Os
vereadores Sandro Marinho (PSD) e Nazareno Barros (PTdoB) se abstiveram de
votar na matéria.
Como
se tratava de matéria financeira, a proposta da prefeita Irlahi Linhares (PMDB)
foi reprovada por que precisava de 2/3 dos votos para alcançar aprovação em
plenário. Essa é a segunda vez que a mesma matéria de Irlahi é reprovada. No
ano passado, essa mesma matéria foi reprovada pela Câmara Municipal pelas
mesmas razões.
Na hora
de votar o projeto, apenas o vereador Ademar do Sindicato mudou o voto, que
antes foi contra o parecer, depois votou a favor do projeto.
Informações e vídeos
podem ser enviados ao Blog Bacabeira em Foco através do email:bacabeiraemfoco@hotmail.com ou pelo
WhatSapp (98)
9-9965-0206
esses vereadores que votaram contra querem dinheiro. bando de chupa cabra
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