Nome
escolhido pelos caciques do PMDB do Maranhão para substituir Luis Fernando
Silva na disputa contra o comunista Flávio Dino, o suplente de senador Edison
Lobão Filho, o Edinho, embolsou, até o fim do 2012, R$ 13,5 milhões por meio de
um esquema que lhe garantia contratos de habitação destinados às faixas mais
pobres da população.
De acordo com reportagem da revista IstoÉ, de abril de 2013, o filho do
ministro de Minas e Energia usou a sua empreiteira, a Difusora Incorporação e
Construção, para firmar contratos com a Caixa Econômica Federal, e lucrar com
um dos principais programas sociais do governo, o Minha Casa Minha Vida.
O esquema
funcionava da seguinte forma: o parlamentar [sem votos] vendia os terrenos para
o assentamento das unidades habitacionais e ganhava os contratos milionários
para obras que são realizadas pela sua própria empreiteira.
Um dos
empreendimentos populares de Edinho, financiados pelo Fundo de Arrendamento
Residencial, é o que está sendo eternamente erguido no município maranhense de
Estreito, a 700 quilômetros de São Luís.
O
município tem atraído investimentos milionários desde que recebeu o canteiro de
obras da Usina Hidrelétrica de Estreito, inaugurada em outubro de 2012 –
empreendimento de R$ 1,6 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Em março do ano passado, a Caixa Econômica Federal abriu sua primeira agência
no município e anunciou investimentos de R$ 57 milhões para construir mil
casas.
O
dinheiro deve parar praticamente todo no bolso do novo candidato do Clã,
escolhido por José Sarney, João Alberto, Ricardo Murad, Edison Lobão, Fernando
e Roseana Sarney, pela confiança que o sexteto fantástico tem de que ele
continuará com o modus operandi que sustenta a família Sarney
e apaziguados há quase 50 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Acesse, comente, compartilhe