Uma
mulher de 56 anos morreu nesta segunda-feira (31) vítima de gripe A (H1N1). A
informação foi confirmada pelo secretário adjunto de Vigilância em Saúde da
Secretaria de Estado da Saúde, Alberto Carneiro. Ainda
de acordo com o secretário, a mulher, que não teve seu nome revelado, estava
internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da
capital há aproximadamente 10 dias.
Alberto Carneiro explicou que ainda não foi possível
determinar quando ou como houve a infecção. "As primeiras informações
obtidas através da investigação com parentes ainda não são conclusivas.
Soubemos apenas que ela não viajou e não teve contato com ninguém que
aparentasse estar doente."
Período pós-pandêmico
O secretário lembrou que desde a pandemia da doença em
2009 pelo menos dois casos voltaram a ser registrados no Maranhão: Um em 2010,
quando uma criança de 10 anos contraiu a gripe, mas foi curada, e em seguida,
em 2012, quando um homem que veio de Fortaleza/CE também teve a doença e
morreu.
Carneiro disse que é comum casos serem registrados
após a pandemia e que medidas de higiene, como a limpeza constante das mãos,
especialmente após vistas em lugares públicos. "O risco sempre existe, mas
o importante nesses casos é não entrar em pânico e manter a higienização das
mãos. A população precisa entender que esses hábitos não podem ser
perdidos".
Fazem parte dos grupos de risco
pessoas que estejam ou apresentem:
Obesidade grau 3
Doenças respiratórias crônicas desde a infância:
fibrose cística, displasia broncopulmonar.
Asmáticos (portadores de formas graves): conforme
Protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): E outras
doenças com insuficiência respiratória crônica. Exemplos: fibrose pulmonar,
sequelas de tuberculose, pneumoconioses.
Doença neuromuscular: Com comprometimento da função
respiratória. Exemplo: distrofia neuromuscular.
Imunodeprimidos: Pacientes em tratamento para aids e
câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico.
Diabetes mellitus
Doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite
crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral.
Doença renal: insuficiência renal crônica,
principalmente em pacientes com diálise.
Doença hematológica: hemoglobinopatias
Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua
com salicilatos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki.
Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência
Cardíaca
Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão
clínica e/ou hemodinâmica. (Do Imirante)
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