terça-feira, 1 de abril de 2014

Mulher morre vítima de gripe A / H1N1, em hospital particular de São Luis



Uma mulher de 56 anos morreu nesta segunda-feira (31) vítima de gripe A (H1N1). A informação foi confirmada pelo secretário adjunto de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Alberto Carneiro. Ainda de acordo com o secretário, a mulher, que não teve seu nome revelado, estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital há aproximadamente 10 dias.

Alberto Carneiro explicou que ainda não foi possível determinar quando ou como houve a infecção. "As primeiras informações obtidas através da investigação com parentes ainda não são conclusivas. Soubemos apenas que ela não viajou e não teve contato com ninguém que aparentasse estar doente."
Período pós-pandêmico
O secretário lembrou que desde a pandemia da doença em 2009 pelo menos dois casos voltaram a ser registrados no Maranhão: Um em 2010, quando uma criança de 10 anos contraiu a gripe, mas foi curada, e em seguida, em 2012, quando um homem que veio de Fortaleza/CE também teve a doença e morreu.
Carneiro disse que é comum casos serem registrados após a pandemia e que medidas de higiene, como a limpeza constante das mãos, especialmente após vistas em lugares públicos. "O risco sempre existe, mas o importante nesses casos é não entrar em pânico e manter a higienização das mãos. A população precisa entender que esses hábitos não podem ser perdidos".
Fazem parte dos grupos de risco pessoas que estejam ou apresentem:
Obesidade grau 3
Doenças respiratórias crônicas desde a infância: fibrose cística, displasia broncopulmonar.
Asmáticos (portadores de formas graves): conforme Protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): E outras doenças com insuficiência respiratória crônica. Exemplos: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses.
Doença neuromuscular: Com comprometimento da função respiratória. Exemplo: distrofia neuromuscular.
Imunodeprimidos: Pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico.
Diabetes mellitus
Doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral.
Doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise.
Doença hematológica: hemoglobinopatias
Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki.
Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca

Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica. (Do Imirante)

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