segunda-feira, 22 de julho de 2013

Justiça condena 25 pessoas por crimes praticados pela internet

Do G1/MA


A 1ª Vara Federal de Imperatriz condenou 25 pessoas nas ações penais que apuraram os crimes da chamada 'Operação Galáticos' (furtos praticados pela internet), realizada pela Polícia Federal em 2006. As penas variam de dois a 10 anos de prisão, em regime aberto, semiaberto ou fechado, dependendo do crime em que cada um dos réus foi enquadrado, que são furto qualificado continuado, formação de quadrilha e posse ilegal de arma.

Arley Barbosa Gonzaga, na época apontado pelo Ministério Público, como um dos líderes do grupo, foi condenado a 10 anos, seis meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado, além de multa.

Operação
No dia 23 de agosto de 2006, uma megaoperação da Polícia Federal, em Imperatriz, resultou na prisão de mais de 50 pessoas, suspeitas de integrar uma quadrilha que utilizava programas do tipo espião para capturar senhas bancárias de correntistas de vários bancos, principalmente da Caixa Econômica Federal. De posse dos dados bancários, os criminosos transferiam valores para contas de 'laranjas', realizavam compras pela internet, recargas de celulares pré-pagos e pagamentos de boletos bancários.

Algumas empresas de Imperatriz também estavam envolvidas no esquema criminoso, recebendo parte dos valores desviados através da emissão de boletos bancários fraudulentos do sistema de pagamento on line.

A operação foi batizada de Galáticos porque era assim que os criminosos se autodenominavam em comparação com os jogadores de futebol do milionário Real Madri, da Espanha, e faziam questão de ostentar bens adquiridos com o produto do roubo, especialmente carros de luxo.


De acordo com informações da Polícia Federal, as investigações começaram no final de 2004. A operação galáticos envolveu cerca de 400 policiais de vários estados, soldados do exército e aviões da FAB. Havia 70 mandados de prisão a serem cumpridos.

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