quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Governo estuda cortar todos os impostos da cesta básica, diz Dilma



A presidente Dilma Rousseff disse, nesta terça-feira (5), que o governo estuda cortar integralmente os tributos federais cobrados sobre a cesta básica, e também revisar os itens que fazem parte dela porque o conceito atual estaria "ultrapassado".

Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a desoneração total do governo pode passar de R$ 5 bilhões. Um estudo da entidade diz que as famílias que recebem até dois salários mínimos (cerca de 70% da população brasileira) devem ser as principais beneficiadas pela medida.

Em setembro passado, a presidente vetou uma medida que reduziria a zero algumas taxas para produtos da cesta básica. Em vez disso, criou um grupo de trabalho para apresentar uma proposta de composição dessa cesta e dos respectivos cortes de tributos.

Em entrevista a rádios do Paraná, Estado que visitou nesta segunda, a presidente disse também que o governo nunca descuidou da inflação, e prometeu continuar a cortar impostos de investimentos, produção e emprego.

"Nós estamos estudando a desoneração integral da cesta básica dos tributos federais", disse ela, acrescentando que o governo está "revisando quais são os produtos que integram a cesta básica".

A presidente afirmou ainda que pretende conversar com os Estados para que cortem tributos regionais que incidem sobre a cesta básica.

Crescer com inflação baixa

Ao falar da inflação, que em 2012 ficou em 5,84%, a presidente prometeu baixá-la. "Nós não descuidamos dela [a inflação] em nenhum momento, em nenhuma circunstância", disse a presidente, afirmando que o índice deve cair em 2013 por conta da redução das tarifas de energia elétrica e de outros cortes de impostos.

Questionada sobre o impacto do aumento da gasolina e do diesel sobre a inflação, Dilma disse que ele é compensado com folga pela redução das tarifas de energia. "Nós ganhamos muito mais do que por ventura perdemos".

"Eu quero reduzir esta taxa de inflação, eu acho que é importantíssimo que nós cresçamos e tenhamos inflação baixa."

BNC Brasília

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