sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

As raízes do carnaval


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Muita gente se espanta ao saber que quem inventou o Carnaval foi a Igreja Católica Apostólica Romana. Tudo começou em 604, quando o papa Gregório I determinou que todos os anos os fiéis deveriam dedicar-se durante 40 dias, a assuntos espirituais.

No período que ia de Quarta-feira de Cinzas até Domingo de Páscoa, o povo deveria entregar-se à austeridade e ao jejum. Era a Quaresma, período que serviria para lembrar os 40 dias que Jesus passou no deserto consagrando-se.

Durante a Quaresma, era proibido comer carne. Foi então que alguns “carnais” entraram em ação e fizeram a seguinte proposta: já que iam ficar tanto tempo em abstinência, por que não permitir que o povo cometesse algumas extravagâncias antes? Os padres concordaram, e essa libertinagem foi oficialmente aprovada e incentivada por alguns papas carnavalescos, como Paulo II e Paulo IV, nos séculos XV e XVI, respectivamente.

Um fato curioso é que o Carnaval só é comemorado em países católicos. Esses dias de “vale tudo” que antecedem a Quaresma, em que as pessoas ficam 40 dias sem comer carne, passaram a ser chamados de adeus à carne, que em italiano é carne vale, ou carnevale. Ou seja: se a Igreja Católica Romana não tivesse criado o período da Quaresma, não haveria hoje o Carnaval.

É necessário saber também que as folias do Carnaval estão ligadas às festas pagãs romanas, que eram calcadas em muita licenciosidade sexual, bebedeira, glutonaria, orgias coletivas e muita música. Eram conhecidas como bacanais (em homenagem a Baco, o deus do vinho e da orgia), lupercais (em homenagem ao deus obsceno Pã, também chamado de Luperco), e saturnais (em homenagem ao deus Saturno que, segundo a mitologia grega, devorou seus próprios filhos).

O resultado físico, moral e espiritual dessa festa é estampado nos noticiários e jornais toda Quarta-feira de Cinzas, e é o retrato falado do ser que está por trás dessa algazarra pagã, comandando-a: o diabo. Sendo assim, aos que não participam dessa festa, meu conselho é que continuem de fora; e aos que participam ou pretendem participar, meu conselho está em Jeremias 51:45. Leiam!

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